fonte: Paris Review |
Leitura finalizada: A morte do pai, de Karl Ove Knausgård.
Mais um pouco de café gelado pra esse verão.
foto original |
Recado para os mates.
Para manter meu ritmo aqui no blog preciso de café (mentira, é só porque sou viciado mesmo), e a Companhia das Letras (ótimo catálogo de livros aqui no Brasil) está com promoções na Amazon. Se você já ia comprar algo, compre pelo meu link, não custa nada, e eu consigo manter meu vício.
Lago negro - folhas vermelhas (parte 2).
The sinner, um thriller bem massa.
Pensamentos sobre a leitura atual.
fonte: Esquire |
Vapor condensado - folhas vermelhas (parte 1).
30 momentos até a sétima temporada de Gimore Girls.
Uma leitura que está mexendo comigo.
fonte: the influencer |
Baguete - uma crônica.
Meu pai tinha o hábito de acordar às quatro da manhã para fazer a primeira fornada de pães da sua padaria; ele era o tipo de homem que amava o que fazia com toda a sua vitalidade de descendência italiana. Eu costumava acordar bem cedo junto com ele; ainda não estava empregado, e minhas aulas na faculdade eram apenas no período da noite, então ajudava meu pai no caixa da padaria, cobrando dos clientes usuais os baguetes, bolos, pães com sementes, croissants, cafézinhos, biscoitos amanteigados, sonhos, pandoros ou simplesmente um pão na chapa. Meu pai era um homem que se orgulhava do seu trabalho, abria um sorriso todas às vezes que falava sobre a origem dos grãos do café que moía, ou da vez em que elegeram seu baguete o melhor da serra gaúcha (o que ele achou muito engraçado, afinal se orgulhava muito de dizer que seu avô tinha vindo da Itália).
Leitura finalizada: "The great Gatsby" - melhor leitura do ano (so far).
"A nightmare on Elm Street" (1984) - horror dos anos oitenta feels like.
One, two, Freddy's coming for you.
"The Squid and the Whale"/"A Lula e a Baleia", um ótimo filme para falar sobre psicologia.
Frank e Walt são os dois filhos do casal de escritores, e com certeza as pessoas que mais sofrem com tudo aquilo (acho que esse é um ótimo filme para explicar o que acontece no psicológico de cada um após uma separação ou mudança trágica na estrutura da família). Walt é o mais velho, aparentemente gosta muito de literatura e possue uma inclinação muito maior para o lado do seu pai. O engraçado é que ao longo da trama nós acompanhamos uma desconstrução de muitas personagens, e tudo aquilo que elas acreditavam ser verdade no início da obra, torna-se mentira. Frank é o mais jovem (talvez uns dez anos de idade), e quem mais sofre com tudo isso; começa a se masturbar na escola, beber até vomitar em casa e, por um momento, pensei que ele iria virar um maníaco. O filme, ao mesmo tempo que é trágico, é real. Esta é uma daquelas obras que eu adoraria conversar sobre com alguém que estuda psicologia, no mesmo estilo de "Precisamos falar sobre Kevin".
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Esse que vos fala aqui é um João que está em uma sala de espera (nothing to worry about), o mesmo que acabou de descobrir o aplicativo do blogger para o celular e decidiu escrever algumas coisas pra passar o tempo (eventuais erros de digitação, culpem o teclado do meu celular).
Estou no momento lendo "the great Gatsby" (não neste exato momento porque estou escrevendo aqui, obviously), e estou achando bem interessante. Nunca vi o filme mas a figura do Gatsby na minha cabeça não pode ser outra a não ser a fisionomia do Di Caprio. O livro está me lembrando muito aquele filme do Woody Allen, "midnight in Paris"/"meia noite em Paris", porque no filme o personagem principal acaba encontrando F. Scott Fitzgerald e o Hemingway.
Fui tomar um espresso italiano com uma amiga que não via fazia um bom tempo hoje de manhã; conversamos sobre faculdade, livros, viagens e a vida como ela é (adoro conversar sobre qualquer coisa). Enquanto a esperava, fiquei lendo uma matéria sobre um jogo de RPG do Harry Potter que estão produzindo, e já estou querendo saber como posso conseguir jogar hehehe. Ela me recomendou o livro "on the road", alguém aí já leu?
Faculdade, intercâmbio e dúvidas.
30 momentos e situações em que Friends me marcou.
Uma madrugada com clássicos do horror.
Uma pergunta (não é sobre vampiros). [update]
Leitura finalizada: Lavoura Arcaica, Raduan Nassar.
Eu sei que não entendi tudo, também por fontes seguras.
Eu sei que vou ter que ler mais vezes durante a vida.
Eu sei que o final me deixou abalado.
Eu sei que o discurso indireto livre cansa.
Eu sei que o fluxo de consciência cansa.
Mas eu não sei bem o que falar.
English tips #3 - booooksss.
preciso de indicações
Começou a chover na minha cidade, meus planos de sair foram arruinados, preciso de indicações de filmes, alguém teria alguma? Vou assistir hoje e posso escrever minha opinião depois, thanks mates! :)
Leitura finalizada: "Tartarugas até lá embaixo" / "Turtles all the way down", de John Green.
Gostei do livro, já posso dizer isso de cara. Se você está procurando um livro com romance estereotipado e a menina que fica sonhando e pensando vinte e quatro horas no garoto (ou ao contrário), acho que você deveria escolher outro livro do autor. Em "Tartarugas até lá embaixo" encontramos uma protagonista que não possui nada de extravagante, não é vista como o centro do universo e apresenta problemas palpáveis. Este, em minha visão, é um ponto muito forte do livro. John Green não tenta criar uma personagem que seja boa em tudo, ou que se destaque em algo; a heroína que vai salvar o dia com seu carisma e inteligência. A personagem existe, possui problemas, sua melhor amiga não é a pessoa mais confiável e carismática do universo, sua mãe talvez não a entenda do melhor modo e o romance na estória, em minha opinião, foi retratado de um modo muito real. Quando digo real, quero dizer que o autor entende como um romance de adolescência funciona na maioria dos casos, e dessa vez não tratou a paixão de um casal de dezessete anos como a coisa mais séria e importante do mundo. O amor é descrito de uma forma muito adulta e madura, como algo que é cíclico; começa, acaba, recomeça e todos continuam com suas vidas no final de tudo.
Aza é a nossa protagonista, e desde seu nome já começamos a sentir algumas "sacadas" muito perspicazes do John Green, porque Aza trespassa todo o vocabulário, de A até Z. Ela é uma garota comum, está no último ano do high school, pensando sobre a faculdade, seu pai faleceu após um infarto, sua mãe muitas vezes é superprotetora e sua melhor amiga (foi a visão que tive) é uma pessoa muito falsa e interesseira. Daisy é o nome da amiga em questão, vem de uma família um pouco mais pobre que Aza, escreve fanfics sobre Star Wars e namora o Mychal, um carinha que apresenta uma visão interessante sobre arte. A grande construção da personagem da Aza é feita na introspeção psicológica da personagem, porque Aza possui TOC, ou um transtorno muito parecido com isso; pelo que me lembro não temos uma definição muito exata sobre o nome do seu transtorno. Sendo em primeira pessoa a narração do romance, conseguimos entender muito bem tudo que passa pela cabeça da Aza durante todos os momentos da sua vida. Acompanhar os diálogos internos e o turbilhão de pensamentos obsessivos foi algo muito interessante e agonizante em algumas situações. O transtorno da personagem é demonstrado em muitos episódios, mas principalmente no seu "medo" de ser infectada por uma bactéria a qualquer minuto, e pela obsessão de abrir um machucado no seu dedo a qualquer momento para checar se não está com alguma infecção.
Através do TOC da nossa protagonista conseguimos entender a capa do livro, uma espiral que vai diminuindo, pois Aza descreve os turbilhões de pensamentos como se fossem um furacão ou espiral, no qual ela se vê sem escapatória. Já o título, "Turtles all the way down" ou "Tartarugas até lá embaixo" não foi nada criativo da parte do senhor John Green como algumas pessoas estão falando por aí na internet. O título é baseado em uma metáfora, mas eu já li sobre essa mesma metáfora na introdução de um livro do Stephen Hawking, então é algo meio que já conhecido pelas pessoas, não foi criação do autor em si.
O plot principal pode ser encarado como um pequeno mistério que acontece com o pai de Davis, o garoto pelo qual Aza meio que tem uma atração. Davis é um personagem muito interessante, é aficionado por astronomia, tem um iron man de brinquedo que anda sempre com ele, seu pai (desaparecido) é milionário, e consequentemente, mora em uma mansão com seu irmão e uma tuatara (tive que pesquisar no google, um dos animais mais sinistros ever). A relação de Aza e Davis não é nada romântica, é bem estranha na verdade. Os momentos mais interessantes eram as conversas entre os dois sobre astronomia, nas quais eu vi que o John Green parece gostar muito do assunto. O uso da tecnologia é bem empregado nesse livro, algo que normalmente acaba ficando meio "falso" na maioria dos romances YA. As pessoas realmente usam o celular e o computador do modo que nós usamos, não sei explicar muito bem, mas os diálogos pelas mensagens foram muito bem escritos.
Indico, se você se sente confortável, a ler o livro em Inglês, é super acessível para quem está querendo começar a leitura em outra língua (a maioria dos livros young adult são assim). Livro curto, que não precisa ter o plot mais bem bolado do universo, retrata muito bem o TOC, fala sobre a vida como ela é, não precisa ficar romantizando tudo e realmente bem escrito. Recomendo mates.
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umas fotos antigas para matar a saudade de tempos que já passaram.
Essa ainda é uma das fotos que mais me trazem bons sentimentos.
O melhor horário pra ir pra um café aqui da minha cidade, quando o sol está se pondo (no inverno pelo menos).
O mesmo café, mas nesse dia eu estava sozinho.
30 motivos para eu me arrepender de não ter assistido a segunda temporada de Stranger Things antes.
morning.
see ya mates.